O prazo de entrega da declaração do Imposto de Renda 2021, ano-base 2020, foi adiado pela Receita Federal para 31 de maio. Com isso, os contribuintes ganharam um tempo a mais para separação e envio correto dos documentos corretamente, sem deixar nada para trás.
⚠️Mas os especialistas em IR alertam que mesmo com o adiamento do prazo, o recomendado é entregar a declaração o quanto antes, não deixando para última hora.
O alerta acontece porque, com essa mudança de data para a entrega, muitos brasileiros acabam deixando para declarar mais para o final, e isso, além de colocar em risco o preenchimento correto dos dados, atrasa também o recebimento da restituição, uma vez que o critério estabelecido pela Receita Federal para o pagamento é relacionado com a data da entrega, ou seja, o quanto antes a declaração é entregue, mais cedo o contribuinte recebe a valor devido, caso a declaração não esteja na malha fina.
Contadores pontuam que vantagem do adiantamento é que, dessa forma, os contribuintes ganham tempo de identificar erros na declaração já enviada e fazer a declaração retificadora, que pode ser enviada até o último dia do prazo para entrega.
✅Imposto a pagar
Caso o contribuinte tenha imposto a pagar e esteja em dificuldade financeira, o ideal é entregar nos últimos dias, pois assim terá um prazo maior para se organizar financeiramente para a realização desse pagamento.
✅Imposto a receber
Já no caso do contribuinte que tem imposto a restituir, a Receita manteve o calendário de pagamento mesmo com o adiamento. Também foi mantida a redução de sete para cinco lotes nas restituições deste ano. Veja como será o calendário da restituição do IRPF em 2021:
1º lote: 31 de maio
2º lote: 30 de junho
3º lote: 30 de julho
4º lote: 31 de agosto
5º lote: 30 de setembro
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